Seguidas mortes no Marieta precisam ser investigadas.
Oito mortes maternas em apenas seis meses, cinco só no mês de maio. A empresa terceirizada responsável pelo Centro Obstétrico do Hospital Marieta promete cruzar os braços nesta quinta-feira(14).
As taxas de mortalidade materna estão iguais da Africa Subsaariana, mamães que morrem por hemorragia, simples condição de tratamento em um hospital. No entanto, nada é feito pela classe política e gestora, médicos quando denunciam são calados e também afastados dos atendimentos. Famílias que já realizaram inúmeras denúncias, e ninguém é ouvido, mamães foram caladas com a morte, até quando vamos continuar divulgando essas tristes notícias?
A maternidade do Hospital Marieta é hoje responsável pelo atendimento de todas as gestantes de alto risco da região da AMFRI, são mais de 1.000 atendimentos por mês, uma média de 400 partos.
De 2019 pra cá, salvar –se neste setor é pura sorte, violência obstétricas são comuns e agora um setor que é terceirizado promete parar nesta quinta – feira por falta de pagamentos de salários, – a empresa SMB – cobra mais de R$ 900,00 mil em atrasos.
E não para por aí, médicos relatam as condições precárias de atendimento, falta computadores, impressoras não funcionam, demanda de pacientes acima do suportado por apenas dois médicos, faltam profissionais de enfermagem, alegam os médicos que o Hospital Marieta proporciona a menor remuneração aos profissionais de que qualquer outro hospital da região.
Mais grave ainda é a denúncia de que médicos residentes vem de Curitiba fazer plantão no Marieta e sequer acabaram a especialidade.
Encaminhamos ao Hospital Marieta algumas perguntas que não foram respondidas até a publicação deste conteúdo.
Fonte: Band FM