Na UPA Sul, pessoas chegaram a esperar mais de 4h.
A Capital está cheia devido à temporada, contudo o aumento nas Unidades de Pronto Atendimento também encontram-se assim.
Pessoas chegaram a esperar desde a meia-noite de domingo (02), até o meio-dia de segunda-feira (03). Cerca de 900 pessoas aguardavam atendimento na UPA Norte. A espera na UPA Sul, localizada em Campeche, chegou a passar de 4h. Os atendimentos são, a maioria, de pacientes com quadros respiratórios, ou seja, sintomas de gripe.
A Prefeitura de Florianópolis, em nota, disse que o aumento da demanda em relação a sintomas de gripe vem acontecendo desde dezembro, e que não acontece apenas na Capital, mas no mundo, devido à variante ômicron, na qual é transmitida de forma mais rápida, porém seria menos letal. E que continua se esforçando para atender a todos que procuram por atendimento.
Unidades de saúde do Norte da Ilha colapsam em dia de alta procura por atendimentos
As unidades de saúde do Norte da Ilha colapsaram diante da alta procura por atendimentos nesta terça-feira (4). Upa Norte e os CSs (Centros de Saúde) tiveram grande afluxo de pacientes buscando orientação e medicação. No Centro de Saúde dos Ingleses a PM (Polícia Militar) foi chamada pois muitas pessoas aguardavam atendimento e o efetivo era baixo. Na Upa Norte, pessoas doentes ficaram do lado de fora e algumas deitadas na calçada esperando a vez para receber orientação médica. A maioria era por sintomas respiratórios que possuem similaridade entre Covid-19 e Gripe A (H3N2).
Dezenas de pessoas aguardavam, no período da tarde, atendimento na Upa Norte do lado de fora. A alta procura sobrecarregou o sistema que é limitado para realizar atendimentos. Boa parte dos pacientes apresentavam sintomas de síndrome respiratória e outros sintomas. Na imagem, um homem e uma mulher aguardam atendimento deitados do lado de fora ao lado de uma criança. A situação é similar na Upa Sul, onde a unidade estava superlotada.
No Centro de Saúde dos Ingleses a situação foi parecida. Havia um número muito grande de pessoas esperando atendimento e o contingente de servidores era limitado. A PM foi chamada para controlar uma confusão ocorrida no local, quando pacientes começaram a discutir com os trabalhadores. Lá, a maior parte das pessoas também tinha sintomas respiratórios.
Crédito: SCC10 e Jornal Conexão