A Polícia Federal está investigando o suposto sumiço de Ata de reunião do Conselho da Cidade, relativa a consulta ao Poder Público Municipal de Balneário Camboriú, realizada em 25 de fevereiro de 2016 que, por qualquer motivo, aparentemente, não se encontra mais nos arquivos da Prefeitura.

Acerca das informações referente ao empreendimento BC PORT, em 23 de fevereiro de 2017, ao ser inquirida pelo MPSC, a Prefeitura de Balneário Camboriú informou à Promotoria Estadual que “(…), nas reuniões do Conselho da Cidade de 25 de fevereiro de 2016 e 31 de março de 2016, conforme consta nas respectivas Atas (cópias anexas), foi apresentado ao Conselho da Cidade o projeto BC PORT e aprovado o conceito do projeto BC PORT pelos Conselheiros.”

Em contato com André Guimarães Rodrigues, Presidente do BC PORT, o mesmo disse que está mais do que claro que a consulta ao Poder Público Municipal foi feita.
“Desconhecemos os reais motivos que levam a Prefeitura a incessantemente criar factóides no intuito de desabonar a legitimidade e legalidade do processo que levou a outorga do Governo Federal autorizando a construção do BC PORT, ora dizendo que os documentos apresentados pela empresa eram falsos e ora, até passando dos limites, alegando que a reunião relativa a consulta ao município nem chegou a existir”
Por que eles então fazendo isso com um empreendedor?
André Guimarães ainda complementa que a empresa BC PORT possui os vídeos e a documentação que comprovam que a reuniões de fato existiram.
“Ainda bem que existe a gravação em vídeo, do contrário seria a palavra da empresa contra a da Prefeitura”.
O Delegado de Polícia Federal Annibal Wust do Nascimento Gaya, constatando a não idoneidade dos esclarecimentos prestados pela Prefeitura, visto que nessa existem contradições, já convocou o Secretário de Planejamento de BC, para comparecer na Delegacia de Polícia Federal, e esclarecer, inclusive por escrito, o porquê das divergências de informações prestadas.

Nossa reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Balneário Camboriú e até o fechamento dessa reportagem, a mesma ainda não havia se manifestado.