Sabe a Chipa do Chef, que ficou famosa no Brasil inteiro depois que o empreendedor Lacir dos Santos, 46 anos, foi no programa da Ana Maria Braga apresentar a receita e sua forma de trabalhar em Itajaí?
Então, eles não poderão mais trabalhar nas ruas de Itajaí.
A fiscalização da secretaria de Urbanismo da prefeitura bateu em cima do empreendimento e tá proibindo que os vendedores atuem nas esquinas, próximo a semáforos. “Desde fevereiro estamos sofrendo retaliação da fiscalização. . “A Chipa do Chef tem todos os documentos. Está tudo legalizado. Não estamos burlando nada”, desabafa, indignada.
A sócia da Chipa do Chef ressalta ainda que além dela e do marido, a empresa garante a sobrevivência de outras cinco pessoas que trabalham na pequena fábrica e nas vendas de rua.
“E, indiretamente, tem os fornecedores da cidade. Temos o cuidado de comprar tudo em Itajaí”, observa,
referindo-se ao compromisso de gerar renda e, dentro do seu limite, ajudar na economia da cidade.
Abordagens constantes de fiscais aos vendedores e ‘batida’ na fábrica, onde não foi encontrada nenhuma irregularidade’, garante Lucilene, têm sido a forma de pressão para que eles não trabalhem mais nas ruas de Itajaí.
Os donos da empresa já foram na prefeitura mais de uma vez e nada foi resolvido.
Segundo a empresária, chegaram a ponderar com a prefeitura que as esquinas e semáforos de Itajaí estão cheios de pedintes e vendedores ilegais e tiveram como resposta que isso não seria problema da fiscalização que atua com os ambulantes.
O que diz a prefeitura de Itajaí
Através da assessoria de imprensa, a secretaria de Urbanismo confirma que a empresa tem os alvarás sanitário e para atuar com venda ambulante de alimentos. O que não é permitido é atuar sobre o leito da rua e em semáforos.
A prefeitura garante que tanto os pedintes quanto os ambulantes sofrem a mesma fiscalização. Mas muita gente acaba ignorando a solicitação ou fugindo dos fiscais.
“A fiscalização tenta, ao orientar os vendedores, encontrar uma razoabilidade na aplicação da lei, sem lesar o Município, os cidadãos e a empresa”, diz a secretaria de Urbanismo.
