Primeira pesquisa eleitoral do ano com intenções de voto para governador de Santa Catarina foi divulgada pelo Grupo RIC SC nesta quinta-feira.
No primeiro cenário testado com candidaturas estimuladas, Paulo Bauer aparece em primeiro lugar na pesquisa. Em seguida vem Eduardo Pinho Moreira (PMDB), Décio Lima (PT), Gelson Merisio (PSD) e Leonel Camasão (PSOL). Os votos branco/nulo/nenhum são a maioria, e correspondem a 30% dos votos.
O segundo cenário, com Amin na disputa e sem Merisio, o pepista lidera as intenções de voto. Em segundo lugar vem Paulo Bauer, seguido de Eduardo Pinho Moreira, Décio Lima e Leonel Camasão. Sem Pinho Moreira e sem Esperidião Amin na disputa, o terceiro cenário é liderado de forma isolada por Paulo Bauer (25%), seguido de Décio Lima (11%). Na sequência vem Gelson Merisio e Mauro Mariani, ambos com 10,4%, e Leonel Camasão com 3,4%
Em um cenário sem Amin, Bauer e Pinho Moreira, há empate técnico entre Mauro Mariani (16,4%), Gelson Merisio (14,5%) e Décio Lima (14,1%), já que a margem de erro é de 2,95% para mais ou para menos.
Quando os entrevistados responderam de forma espontânea, ou seja, em um cenário não estimulado, Esperidião Amin aparece em primeiro lugar com 4,5% das intenções de voto. Em seguida vem Eduardo Pinho Moreira (2,2%), Raimundo Colombo (2,1%), Mauro Mariani (1%) e Gelson Merisio (0,9%). Do total do eleitorado pesquisado, 66% não sabem em quem votar e 14,8% vão votar nulo/branco/nenhum. Mais de 80% do eleitorado.
Do total do eleitorado pesquisado, 66% não sabem em quem votar e 14,8% vão votar nulo/branco/nenhum: mais de 80% do eleitorado.
Questionados em quem os eleitores não votariam para governador nestas eleições, Décio Lima aparece em primeiro lugar com 35,3%, seguido de Esperidião Amin com 26,7%, Paulo Bauer com 20,6% e Leonel Camasão com 19,2%.
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COMENTÁRIO:
Impressiona, sobremaneira, o número de quem ainda não sabe em quem votar (66%), na pesquisa espontânea, quando os nomes não são citados e a pergunta é apenas “em quem votaria”. Somando-se isto a brancos, nulos ou nenhum (mais 14,8%), teremos mais de 80% de eleitores que estão “voando”. E a maioria deles estará ainda “voando” na hora de chegar na urna. É a tal “maioria silenciosa” e que vai decidir a eleição. Provavelmente, supõem analistas, dispensando velhos nomes. Será?
O número de quem ainda não tem um nome definido na espontânea (66%) é pior para quem está na berlinda há tempos. Se não lembram deles na hora de dizer em quem votar, a imagem ainda não está formada na cabeça do eleitor. Ou não fizeram nada direito, ou apenas não fizeram nada. E ponto.